Aprovação de CBDF será um feito inédito para a Fisioterapia Brasileira, afirma presidente do CREFITO-16

Foi aprovada nesta quinta-feira (21), durante Reunião Plenária Ordinária do CREFITO-16, a Minuta de Resolução do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) que institui a Classificação Brasileira de Diagnósticos Fisioterapêuticos (CBDF).  O documento é considerado uma conquista inédita para a Fisioterapia brasileira que vai poder descrever e codificar os termos dos Diagnósticos Fisioterapêuticos baseados nos modelos biopsicossocial e funcional da saúde tão logo entre em vigor

Desde que a profissão de Fisioterapia foi criada, há 50 anos, os diagnósticos eram dados pelos profissionais sem qualquer codificação ou terminologia padrão, cada um atribuía um nome de acordo com o distúrbio do paciente. Com a CBDF isso não mais ocorrerá, pois, o profissional poderá ser mais preciso no diagnóstico e no tratamento do distúrbio funcional, otimizando o seu registro.

“É um guia de recomendações para elaboração de um modelo de consulta fisioterapêutica, com base na análise semiológica sob a ótica da Fisioterapia, no que tange o distúrbio cinético-funcional, com fins de nortear as descrições desses termos e descrever/codificar uma classificação própria para os termos do Diagnósticos Fisioterapêuticos, baseados nos modelos biopsicossocial e funcional da saúde”, diz o documento de 336 páginas aprovado por unanimidade durante plenária do CREFITO-16.

Antes de ser submetido à aprovação pela Plenária, o texto foi amplamente debatido por todas as Câmaras Técnicas de Fisioterapia do CREFITO-16 e aprovado sem qualquer ressalva pelos profissionais que compõem esses órgãos. Os Conselhos regionais têm até a próxima segunda-feira (25) para se manifestar sobre a Minuta de Resolução da CBPF elaborada pela Comissão Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos do COFFITO, da qual o presidente do CREFITO-16, Dr. Fernando Muniz, é o coordenador.

“É uma conquista importante. Estamos há dois anos discutindo o tema e a necessidade de os profissionais terem uma classificação própria para seus diagnósticos. É fruto de muita discussão envolvendo a Comissão Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos do COFFITO e Grupos de Trabalho”, destacou Dr. Fernando Muniz

Ele explicou que o próximo passo, após a aprovação será devolver a Minuta ao COFFITO, manifestando-se favorável ao documento, sem qualquer ressalva.