dezembro 21, 2020

CREFITO-16 realiza Webnário para discutir atuação dos Terapeutas Ocupacionais em diversas vertentes

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Maranhão (CREFITO-16), por meio das Câmaras Técnicas de TO em Saúde Mental, Contextos Hospitalares, Contextos Sociais e Gerontologia, realizou neste sábado (19), o I Webinário Maranhense de Visibilidade e Empregabilidade dos Terapeutas Ocupacional em suas Diversas Vertentes de Atuação. O encontro reuniu os debatedores na sede do Conselho, mas em respeito às normas sanitárias, foi acompanhado de maneira online pelos profissionais.

O Webinário contou com a presença da vice-presidente do COFFITO, Drª Ana Carla de Souza Nogueira, do juiz da Vara de Interesses Difusos, Douglas de Melo Martins, da vice-presidente do CREFITO-16, Drª Márcia Rodrigues, da Diretora-Tesoureira, Dra. Letícia Padilha, dos representantes das Câmaras Técnicas de TO, Drª Larissa Almeida e Dr. José Santos, do representante da ABIN, Márcio Machado e da Coordenadora Estadual de Saúde Mental do Maranhão, Drª Isabelle Rego.

A vice-presidente do CREFITO-16, que também coordenou o Webinário, Dra. Márcia Rodrigues, disse que essa iniciativa do Conselho teve por objetivo mostrar a importância do Terapeuta Ocupacional e do compromisso do Conselho em mudar essa realidade no estado. Ela lamentou, por exemplo, o fato de o Estado e Município em todo ainda não oferecerem vagas para TOs em seus concursos muitas vezes por desconhecimento da atuação desses profissionais. “O Crefito-16 está atento a isso e tem atuado para mudar essa realidade”, afirmou.

A Drª Ana Carla Nogueira parabenizou o COFITO-16 pela iniciativa e disse que ações como essas são importantes para o COFFITO. “Quanto mais gestores conhecem o trabalho dos TOs em diversos espaços, mais reconhecem a nossa importância. Conforme eu falo do meu fazer mais pessoas vão entender o trabalho do TO”, disse.

A Drª Ana Carla tem razão. O juiz Douglas, por exemplo, disse que a partir do Webinário passou a ter um olhar mais amplo sobre a atuação do Terapeuta Ocupacional, o que vai ajudá-lo. “Saio daqui com informações que me possibilitarão melhor decidir sobre os temas que são submetidos ao poder Judiciário”, afirmou.

O representante da ABIN, Márcio Machado, também garantiu que, a partir de agora, está mais embasado para levar a temática aos tomadores de decisão. “Por falta de conhecimento muitas equipes que necessitariam de um Terapeuta Ocupacional são compostas sem esse profissional”, admitiu. Ele citou como exemplo as cinco penitenciárias federais que não dispõem de um Terapeuta Ocupacional.

Ao finalizar o evento, Dra. Márcia Rodrigues disse acreditar que, partir dessas discussões, muitas oportunidades irão surgir para os Terapeutas Ocupacionais.