ASSOBRAFIR emite posicionamento sobre atuação de fisioterapeutas em UTI no combate à Covid-19

Órgão se posicionou sobre o contingenciamento da equipe de Fisioterapia nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) durante a pandemia por COVID-19. De acordo com o parecer emitido pela Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR) na última quinta-feira (13), é necessário readequar as diretrizes de atendimento para garantir o sucesso na atuação de fisioterapeutas.

A ASSOBRAFIR aponta que a relação estabelecida pela RDC nº 07/2010 não satisfaz, a contento, um tempo suficiente para que seja prestado um atendimento de acordo com a complexidade do paciente crítico na terapia intensiva.

Levando-se em conta que o paciente com diagnóstico de COVID-19 é um paciente crítico com características especiais de perfil de gravidade, com monitorização e procedimentos específicos, o órgão caracteriza como necessário uma readequação na relação de profissional x leito e recomenda que a relação mínima de 1 fisioterapeuta para cada 6 leitos de terapia intensiva para garantir uma assistência adequada para pacientes com COVID-19.

Além disso, aponta que é necessário que todas as unidades de terapia intensiva cumpram a regulamentação de um fisioterapeuta responsável técnico para até dez leitos.

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