ASSOBRAFIR emite recomendações sobre tratamento da insuficiência respiratória aguda

Em mais uma comunicação oficial, a Associação Brasileira de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva (ASSOBRAFIR) emitiu orientações sobre a técnica de mobilização precoce, utilizada no tratamento da insuficiência respiratória, um dos sintomas mais graves causados pela Covid-19. Confira!

Visando manter os profissionais de fisioterapia do Maranhão ainda mais qualificados para o enfrentamento do novo coronavírus no estado, o CREFITO-16 tem divulgado uma série de recomendações de instituições vinculadas à especialidade, entre elas a ASSOBRAFIR que, na última semana, divulgou orientações relacionadas ao tratamento da insuficiência respiratória, um dos mais graves sintomas da Covid-19.

As estratégias de mobilização e exercícios terapêuticos precoces destinadas aos pacientes internados, especialmente sob cuidados intensivos, fazem parte da rotina dos melhores hospitais do Brasil e do Mundo.

Não resta dúvidas que essas estratégias são necessárias e benéficas para a maioria dos pacientes, o que, provavelmente, não deve diferir em se tratando dos pacientes com COVID-19, em virtude do alto risco para desenvolvimento da fraqueza muscular adquirida na unidade de terapia intensiva (FMA-UTI) e potencial declínio funcional, fruto das comorbidades associadas, processo inflamatório, tempo prolongado de internamento e ventilação mecânica, além de todos os fatores de risco comuns aos pacientes críticos.

O documento emitido pela ASSOBRAFIR, produzido pelos profissionais Bruno Prata Martinez e Flávio Maciel Dias de Andrade, conta com a explicação do que é um protocolo sistemático de mobilização e/ou exercícios terapêuticos precoces para pacientes críticos, os critérios utilizados para a prescrição do protocolo, seus objetivos na fase aguda da doença crítica, contraindicações, entre outras orientações imprescindíveis para que o fisioterapeuta adote o procedimento correto.