O papel da Terapia Ocupacional na inclusão, utilizando a Tecnologia Assistiva

Texto com informações do http://www.crefito2.gov.br/

Faz parte da prática do terapeuta ocupacional promover o melhor desempenho funcional possível do seu paciente, por meio de métodos terapêuticos e uso de adaptações de Tecnologia Assistiva, e de alterações ambientais e comportamentais.

 expressão Tecnologia Assistiva surgiu em 1988, quando foi promulgada uma lei americana sobre os direitos da pessoa com deficiência. Nesse momento, começa-se a usar o termo Assistive Technologies (www.assistiva.com.br, acessado em 15/01/2020). 

Contudo, usar adaptações para potencializar a função humana já existe há muitos anos e tem sido objeto de pesquisa e prática da Terapia Ocupacional. Faz parte da prática do terapeuta ocupacional promover o melhor desempenho funcional possível do seu paciente, por meio de métodos terapêuticos e uso de adaptações de Tecnologia Assistiva, e de alterações ambientais e comportamentais.

No Brasil, esse conhecimento ficava mais restrito ao universo da Terapia Ocupacional e, entre 2004 e 2005, em decorrência a um movimento que começou nos Estados Unidos, depois foi para a Europa e alcançou o resto do mundo, esse conhecimento foi chegando ao Brasil e o acesso às informações se ampliou.

“O terapeuta ocupacional tem papel importante, porque é o profissional que vai avaliar as necessidades do usuário, suas habilidades físicas, cognitivas e sensoriais”, explica a terapeuta ocupacional e conselheira do Crefito-2, Dra. Ana Carla Nogueira.

A Tecnologia Assistiva abrange diferentes áreas de aplicações e adaptações; para a atividade da vida diária, da postura sentada, para deficientes visuais e auditivos, de dispositivos de mobilidade, de comunicação alternativa, de cadeira de rodas, de ambiente doméstico e profissional, de veículos. Ao terapeuta ocupacional compete a aplicação da Tecnologia Assistiva nas atividades cotidianas e instrumentais da vida diária, de acordo com a Resolução 316 do Coffito de 2006.

“A Tecnologia Assistiva tem o objetivo de melhorar a funcionalidade da pessoa com deficiência. Atualmente existem recursos que vão desde roupas a computadores e diversos outros itens que podem ser confeccionados ou comprados. Essas tecnologias proporcionam à pessoa com alguma deficiência, maior independência e com isso uma melhora significativa na sua qualidade de vida, proporcionando a sua inclusão social”, completa a Dra. Ana Carla Nogueira.