CREFITO-16 e Vigilância Sanitária cobram melhorias no Hospital do Coração

O Departamento de Fiscalização (DEFIS) do CREFITO-16, em parceria com a Vigilância Sanitária de São Luís, realizou, nesta terça-feira (3), uma visita de fiscalização ao Procardio Hospital do Coração, localizado no Centro ludovicense. A vistoria, conduzida pela fiscal da autarquia, Liana Rodrigues, contou com a presença da enfermeira Helena Rugeri e do fiscal Érico Brito Val, ambos do órgão municipal.

A diligência teve foco na UTI Cardiológica do hospital, com objetivo de verificar o cumprimento da Resolução nº 7 da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Vale frisar que a visita foi um retorno para avaliar as providências já tomadas pelo estabelecimento em relação a fiscalizações anteriores.

Segundo o termo de visita emitido pelo DEFIS, o local permanece com insuficiência de profissionais da fisioterapia para atendimento dos pacientes, bem como de coordenação fisioterapêutica, configurando descumprimento à regulamentação vigente. Ao final da diligência, foi entregue um auto de infração referente às irregularidades e medidas de saneamento a serem tomadas.

Por outro lado, a equipe da Vigilância Sanitária verificou a necessidade de ajustes relativos a limpeza, manutenção e restauração de equipamentos e mobiliário, e impermeabilização de teto e parede, entre outras providências estruturais.

Resolução nº 7 da ANVISA

A norma prevê diversos aspectos que envolvem o profissional de Fisioterapia, como:

1. a designação de coordenador da equipe de Fisioterapia, assim como seu respectivo substituto;
2. a obrigação de este coordenador ser especialista em terapia intensiva ou em outra área relacionada à assistência ao paciente grave, específica para a modalidade de atuação (adulto, pediátrica ou neonatal);
3. o mínimo de um fisioterapeuta para cada 10 leitos ou fração, nos turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de atuação;
4. fisioterapeutas com disponibilidade em tempo integral para assistência aos pacientes internados na UTI, durante o horário em que estejam escalados para atuação na unidade.
5. o estímulo, por parte do fisioterapeuta, à adesão às práticas de higienização das mãos pelos profissionais e visitantes.