julho 11, 2016

CREFITO 16 participa de Audiência Pública para debater escassez dos cursos de Terapia Ocupacional no Brasil

No dia 16 de junho, na Câmara dos Deputados, em Brasília, foi realizada uma importante Audiência Pública para debater sobre a Escassez dos Cursos de Terapia Ocupacional no Brasil, promovida pela Comissão de Participação Legislativa. O evento que contou com a presença das Conselheiras do CREFITO 16, Dra. Ângela Cecim e Dra. Sandra Medeiros, foi também prestigiado por representantes do COFFITO, da Associação Brasileira de Terapia Ocupacional (ABRATO), da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa em Terapia Ocupacional (RENETO) e de representantes dos Ministérios da Educação e da Saúde.

A Reunião Ordinária que foi solicitada por meio do Requerimento nº 51/15, de autoria da deputada Erika Kokay (PT/DF), teve como pauta primordial  a valorização dos profissionais Terapeutas Ocupacionais brasileiros e criação de um grupo de trabalho para realizar estudo a respeito da demanda social e geração de cursos de Terapia Ocupacional no país, mostrando a necessidade da abertura de graduações em Terapia Ocupacional nas universidades públicas com o objetivo de atender a demanda existente, sugerindo-se, inclusive, ação similar ao programa Mais Médicos, só que, agora, o Mais Terapeutas Ocupacionais! A vice-presidente do COFFITO, Dra. Luziana Maranhão, evidenciou a demanda social e carência de profissionais e ressaltou a necessidade de uma divulgação da Terapia Ocupacional. 

Para a Dra. Ângela Cecim, Vice-Presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 16ª Região, a Audiência foi extremamente produtiva e cumpriu o seu papel de empoderar a classe que passa a exigir mais visibilidade à Terapia Ocupacional e garantir ao povo brasileiro o acesso ao imprescindível atendimento terapêutico ocupacional. “É necessário conscientizar a população sobre a profissão, pois interessa muito à sociedade e às famílias. Nós, Terapeutas Ocupacionais, trabalhamos com pessoas em situação de vulnerabilidade e violação de direitos, buscando promover bem-estar para estes indivíduos e a sua participação social. Não podemos permitir a falta de visibilidade ao nosso trabalho, ainda mais em um momento como esse com o surto da Microcefalia assolando o país, enfermidade essa que pede a presença do Terapeuta Ocupacional capacitado em cada instituição de saúde”, salientou a Dra. Ângela Cecim. Clique aqui e assista toda a Audiência. 

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