No último dia 26 de maio, foi aprovado o projeto de lei 5043/2020, que visa expandir a lista de doenças pesquisadas no teste do pezinho pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por muitos anos, líderes de tratamento em prol de doenças raras trabalharam arduamente para que este resultado fosse alcançado. Em até 1 ano, o SUS deve implementar a nova norma.

Além dos profissionais que estiveram à frente pela aprovação deste projeto, a sociedade como um todo também se beneficia deste desfecho positivo, pois, a partir do diagnóstico precoce existe a possibilidade de interferência no curso de doenças congênitas ou infecciosas no período neonatal, proporcionando um tratamento prévio e específico que pode intervir diretamente no prognóstico das crianças.

De acordo com o Departamento de Fisioterapia Cardiorrespiratória Pediátrica e em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica da ASSOBRAFIR, a ampliação do Programa Nacional de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde prevê a sua efetivação em cinco etapas: toxoplasmose congênita e outras hiperfenilalaninemias, além das já previstas; galactosemias, aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios da beta oxidação; doenças lisossômicas; imunodeficiências primárias; atrofia muscular espinhal.

O Departamento ainda destaca que a lista de doenças a serem rastreadas pode ser expandida por meio de revisões periódicas.

Sobre a atuação da Fisioterapia

 A fisioterapia atua diretamente no tratamento de recém-nascidos com algumas doenças contempladas nessa lista, de modo que a atuação cada vez mais precoce, proporcionará impulso no desenvolvimento neuropsicomotor e cardiorrespiratório, promovendo saúde e melhor qualidade de vida.

Com informações da Assobrafir