janeiro 7, 2016

O valor da fisioterapia e da terapia ocupacional na melhor idade

Estimativas para os próximos 15 anos indicam que a população idosa poderá exceder 30 milhões de pessoas ao final deste período, chegando a representar quase 13% da população total. É definitivamente um número que chama atenção, e sobre isto, estamos de fato nos preparando? Sendo assim, o cuidado ao grupo de pessoas idosas representa um extraordinário desafio às Políticas Públicas de Saúde, e mais especificamente ao sistema de saúde quanto ao planejamento e gestão de serviços para atender a demanda cada vez mais crescente de pessoas com 60 anos ou mais de idade.

Com o envelhecimento ocorre uma crescente carga de doenças crônicas e incapacitantes. Não que envelhecer represente adoecimento, mas o próprio processo fisiológico de envelhecimento em si produz alterações morfofisiológicas celulares que promovem o aparecimento de doenças neste grupo etário.

Assim, pode-se dizer que o envelhecimento não é sinônimo de fragilidade nem aquisição de doenças crônicas degenerativas, mas que o próprio processo de envelhecimento natural pode promover o desencadeamento de doenças. E, independentemente da condição crônica o envelhecimento requererá dos sistemas sociais e de saúde uma atuação mais abrangente para o alcance dos cuidados à pessoa idosa em suas necessidades.

Nesse contexto, podemos ressaltar o papel da fisioterapia e da terapia ocupacional nas pessoas que tem 60 anos de idade ou mais. De acordo com a fisioterapeuta Dra. Letícia Padilha, Diretora-Secretária do CREFITO 16, essas especialidades têm um papel importante não apenas na reabilitação de doenças, mas podem atuar fortemente na prevenção de patologias comuns do idoso, retardando sua evolução, além de otimizar a independência funcional desse grupo etário e melhorar sua qualidade de vida.

tumblr_ms41ehRE8C1ryn6xho1_500