Home » noticia » Crefito 16 assina protocolo de intenções durante convenção nacional

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Maranhão (Crefito 16) marcou presença na I Convenção de Sustentabilidade da Fisioterapia no Sistema de Saúde Brasileira, promovida pelo Sistema COFFITO/CREFITOs, ocorrida dias 24 e 25 de agosto, em Brasília. O objetivo do evento foi unir entidades representativas e profissionais para discutir a aplicabilidade do Referencial Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos (RNPF), em contraponto com a fiscalização e a prática profissional.


Na convenção, o Maranhão foi representado pelo presidente da Crefito 16 e coordenador da Comissão Nacional de Procedimentos Fisioterapêuticos (CNPF), Fernando Muniz, segundo o qual , o evento oportunizou um espaço de debate entre as principais esferas que envolvem a Fisioterapia, e permitiu, acima de tudo, a criação de um pacto, por meio da assinatura de um protocolo de intenções, que visa assegurar a utilização do RNPF em busca de uma profissão sustentável e digna. Muniz também fez projeções em função do pacto firmado.
“As evidências científicas não deixam dúvidas quanto ao valor real da fisioterapia para as necessidades de saúde funcional da população brasileira. No sentido da sustentabilidade de uma fisioterapia resolutiva, o planejamento a partir desta convenção será: elevar o quantitativo de Fisioterapeutas no SUS; elevar o grau de resolutividade da prática fisioterapêutica, em todas esferas de atenção; elevar o reconhecimento social da fisioterapia e implementar o RNPF, como instrumento norteador que referenda procedimentos cientificamente reconhecidos e deontologicamente precificados, em valores mínimos, suficientes para uma prática profissional adequada e sustentável”, comentou.
“A sintonia na geração de valores da fisioterapia visa: oferecer ao sistema de saúde brasileiro uma fisioterapia com uma boa relação custo-efetividade, ou seja, que seja resoluta e reduza custos (custo agregado por todo episódio do cuidado), com a saúde do cidadão, usuário dos serviços fisioterapêuticos. Que prescinde também de uma remuneração suficiente para o provimento da efetividade, essencial para gerar redução nos custos”, apontou Fernando Muniz.
Para o presidente do COFFITO, Roberto Mattar Cepeda, é necessário explorar a amplitude da palavra sustentabilidade, que se estende desde a ética relacionada ao atendimento prestado até o respeito e a dignidade com a profissão e com a saúde humana. “Precisamos sair daqui como multiplicadores no que tange à educação, à orientação, e à fiscalização, a fim de assegurar um futuro digno para a Fisioterapia”, completou.
Palestras
Durante o evento, foram abordados temas que contemplam o escopo da formação do profissional, do perfil, da orientação e da fiscalização. Os tópicos foram abordados por diversos palestrantes do Sistema COFFITO/CREFITOs e das entidades representativas, tais quais Fundação Getúlio Vargas (FGV), Associação Brasileira de Fisioterapia (AFB), Federação Nacional das Associações de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia (FENAFISIO), Federação Nacional de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (FENAFITO) e Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória (ASSOBRAFIR).
No segundo dia do evento, o grupo foi dividido por afinidades em oficinas, com o objetivo de tratar assuntos específicos, como academia, prática profissional e política, para, após, sob diferentes aspectos, propor alternativas que visem à sustentabilidade da fisioterapia.

CREFFITO 16

  • compartilhe:
  • facebook
  • Twitter
  • seta ir para o topo